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domingo, 4 de agosto de 2024

Metodologia Twelve-Factor

         A metodologia Twelve-Factor App é um conjunto de 12 regras para manter uma aplicação de forma eficaz, sendo elas:


  1. Codebase (Código-fonte único): Uma aplicação deve ser armazenada em um único repositório de código, com múltiplas implantações derivadas do mesmo código-base.

  2. Dependencies (Dependências explícitas): Todas as dependências da aplicação, incluindo bibliotecas e ferramentas de sistema, devem ser declaradas explicitamente e gerenciadas de forma isolada.

  3. Config (Configurações): As configurações da aplicação devem ser armazenadas em variáveis de ambiente, não no código-fonte, para permitir a configuração flexível em diferentes ambientes.

  4. Backing Services (Serviços de Back-end): Os serviços de back-end, como bancos de dados e filas, devem ser tratados como recursos externos, acessíveis por meio de interfaces padrão.

  5. Build, Release, Run (Construir, entregar, executar): O processo de build, entrega e execução da aplicação deve ser separado em etapas distintas, com cada etapa tendo suas próprias responsabilidades e garantindo a consistência entre ambientes.

  6. Processes (Processos): As aplicações devem ser executadas como processos independentes, leves e sem estado (Stateless), para facilitar a escalabilidade e a resiliência.

  7. Port Binding (Ligação de porta): As aplicações devem ser autocontidas e expor serviços por meio de portas, para que possam ser facilmente conectados a outras aplicações e serviços.

  8. Concurrency (Concorrência): As aplicações devem escalar horizontalmente, adicionando instâncias concorrentes para lidar com cargas de trabalho aumentadas.

  9. Disposability (Descartabilidade): As aplicações devem ser fáceis de iniciar e parar rapidamente, sem impacto para outras partes do sistema, para facilitar o deploy e a atualização contínua.

  10. Dev/Prod Parity (Paridade dev/prod): Os ambientes de desenvolvimento, testes e produção devem ser o mais semelhantes possível, para minimizar diferenças e evitar problemas de compatibilidade.

  11. Logs (Registros): As aplicações devem produzir logs estruturados e acessíveis por meio de interfaces padronizadas, para facilitar a depuração e o monitoramento.

  12. Admin Processes (Processos de administração): As tarefas administrativas, como migrações de banco de dados e limpeza de caches, devem ser executadas como processos únicos e rastreáveis.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Instalando o Docker no Windows usando WSL 2 e Ubuntu

          Nesse artigo vamos configurar o Docker pra rodar no Ubuntu através do WSL 2 de forma nativa (como se a máquina fosse Linux puro). Caso não tenha o WSL 2 configurado veja aqui como fazer: Configuração WSL 2

 

Agora vamos ao Docker! O primeiro passo é atualizar a biblioteca do Ubuntu de gerenciamento de programas:

 Obs: Para versão 22-4 do Ubuntu ver aqui. 


$ sudo apt update && sudo apt upgrade

 

Depois instalar as dependências como Http, certificados, acesso a URLs, etc...

 

$ sudo apt-get install \
    apt-transport-https \
    ca-certificates \
    curl \
    gnupg \
    lsb-release

 

Agora adicionar o repositório Docker na biblioteca do Ubuntu:

 

$ sudo mkdir -p /etc/apt/keyrings

$ curl -fsSL https://download.docker.com/linux/ubuntu/gpg | sudo gpg --dearmor -o /etc/apt/keyrings/docker.gpg

 

Agora para configurar o repositório:

 

$ echo \

  "deb [arch=$(dpkg --print-architecture) signed-by=/etc/apt/keyrings/docker.gpg] https://download.docker.com/linux/ubuntu \ $(lsb_release -cs) stable" | sudo tee /etc/apt/sources.list.d/docker.list > /dev/null

 

Vamos mais uma vez atualizar a biblioteca:

 

$ sudo apt-get update

 

Agora sim vamos instalar o Docker. Para a instalar a última versão usamos:

 

$ sudo apt-get install docker-ce docker-ce-cli containerd.io docker-compose-plugin

 

Para instalar uma versão específica primeiro listamos as versões:

 

$ apt-cache madison docker-ce | awk '{ print $3 }'

 

E então instalamos a que desejamos. Ex:

 

$ VERSION_STRING=5:20.10.13~3-0~ubuntu-jammy

$ sudo apt-get install docker-ce=$VERSION_STRING docker-ce-cli=$VERSION_STRING containerd.io docker-compose-plugin

 

É preciso também dar permissão a pasta criada. A instalação do Docker já espera que haja um grupo chamado "docker". Veja com o comando "groups" se esse grupo "docker" já existe, caso não tenha sido criado, siga as duas linhas abaixo, caso tenha sido criado, apenas adicione seu usuário a ele.

 

$ sudo groupadd Docker

$ sudo usermod -aG docker $USER

 

Pronto, agora é só fazer logoff e login ou fechar o app do Ubuntu e abrir novamente para poder usar o docker.

 

Atenção! Em alguns casos ao sair e entrar no App do Ubuntu (e outras distribuições) ele desliga o serviço do Docker. Caso isso aconteça pode ser resolvido da seguinte maneira:

 

$ sudo systemctl enable docker.service

$ sudo systemctl enable containerd.service

 

Isso adiciona o serviço do Docker ao Systemd que gerencia serviços que inicializam automaticamente. Caso queira remover basta usar o "disable" ao invés do "enable".

 

 

Fonte:

https://docs.docker.com/engine/install/ubuntu/

https://docs.docker.com/engine/install/linux-postinstall/

https://github.com/codeedu/wsl2-docker-quickstart#instala%C3%A7%C3%A3o-do-wsl-2

 

terça-feira, 12 de abril de 2022

Glowroot - Ferramenta grátis para profiling remoto de aplicações Java

       Hoje vou apresentar uma ferramenta de profiling gratuita para aplicações Java, o Glowroot. 
   
    Mas primeiro uma rápida explicação dobre o que é profiling. Profiling é o processo de monitoramento e medição de desempenho das aplicações para manutenção e melhoria de performance e busca de erros que levam a queda do sistema. 
    
    Existe uma vasta variedade de programas que fazem esse tipo de serviço, a maioria deles é pago, e os gratuitos geralmente são bem limitados ou não tem uma interface web para acesso remoto. O Glowroot é uma boa opção porque é gratuito e tem a interface web, facilitando o trabalho. Antes dele eu usava o Jvisualvm que já vem por padrão nas JDKs (até a versão 8 se não me engano) mas é bem limitado e exige que o servidor tenha a parte gráfica habilitada e o acesso direto ao programa. 
    
    O Glowroot permite acompanharmos o uso de memória, mostra as falhas a nível de métodos, permite vermos as consultas mais pesadas da aplicação, etc. Ou seja, uma ferramenta completa e de fácil instalação. 

     A ferramenta pode ser baixada no seguinte endereço: https://glowroot.org/ 
    
    Lá também tem as instruções de instalação. Após instalar o Glowroot, na pasta glowroot vai ser criada uma subpasta de logs e uns arquivos. Para disponibilizar o Glowroot pela web é preciso alterar o endereço de 127.0.0.1 para 0.0.0.0 no arquivo admin.json. 

    A versão disponível nesse endereço é sempre a última, para versões anteriores você pode acessar o repositório do projeto: https://github.com/glowroot/glowroot/releases.

    Você também pode ver uma demo da aplicação rodando como na imagem abaixo:

sábado, 7 de dezembro de 2019

Debug remoto no Tomcat com o Eclipse

    Nesse post vou mostrar como preparar o Tomcat para Debug remoto com o Eclipse.

    Primeiro precisamos criar um arquivo na pasta raiz do Tomcat, e esse arquivo muda de extensão e de conteúdo de acordo com o S.O..

    Vamos primeiro ao do Windows: pode chamá-lo de startupDebug.bat e o conteúdo básico deve ser o seguinte:

set JPDA_ADDRESS=8000
set JPDA_TRANSPORT=dt_socket
bin/catalina.bat jpda start


    No ambiente linux o arquivo pode ser chamado de startupDebug.sh e deve ter permissão de leitura e execução (+rx). O conteúdo básico é o seguinte:

export JPDA_ADDRESS=8000
export JPDA_TRANSPORT=dt_socket
bin/catalina.sh jpda start


    Feito isso, quando quisermos debugar o Tomcat pelo eclipse, basta executar o Tomcat a partir desse script, ao invés do startup.bat (ou startup.sh em ambientes Linux) que executamos de costume. A porta de acesso ao sistema via browser continua a mesma de antes, a nova porta configurada foi para o debug. Será necessário liberação da porta no firewall em caso de acesso a servidores protegidos.

    Tendo feito isso e com a aplicação já startada, vamos ao eclipse configurar o debug remoto.

    No eclipse, no menu Run vá em Debug Configurations, a seguinte janela abrirá:


    Clique com o botão direito do mouse na opção Remote Java Aplication e escolha a opção New Configuration.  A imagem abaixo mostra em realce cada ponto de configuração, que são bem intuitivos. Após escolher a aplicação e dizer o endereço da aplicação onde está o localhost, no campo Port coloque a porta que configuramos no arquivo e clieque em Debug.








    Pronto, se todas as configurações estiverem corretas, o eclipse vai se conectar com a aplicação e você poderá debugar normalmente o código. Abraços!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Git – Configurando o SSH no Windows e no GitHub

Criar uma chave SSH não é muito complicado. Quando instalamos o Git no Windows, ele já traz uma ferramenta para isso, o OpenSSH.

Então, vamos começar executando o git-bash, um terminal Linux para o Windows que também faz parte da instalação do Git. Após aberto o git-bash, digite:

ssh-keygen -t rsa -b 4096 -C "seu-email@aqui.com"

Você será indagado sobre onde salvar a chave, sendo que o prompt também já mostra um caminho default. Basta pressionar o “Enter” para criar a chave SSH no caminho default. Caso já exista uma chave salva, ele perguntará se deseja sobrescrever. Logo depois, ele pedirá uma senha e a confirmação:

Enter passphrase (empty for no passphrase):
Enter same passphrase again:

Caso não queira informar uma senha, pode apenas confirmar sem digitar nada (é recomendado criar uma senha, claro!). Então o prompt lhe informa que a sua chave privada e a sua chave publica estão no caminho indicado previamente, que se for o default é: C:\Users\seu-usuario\.ssh.

Adicione sua chave SSH ao SSH-Agente:

eval $(ssh-agent -s)
ssh-add ~/.ssh/id_rsa

E por fim, adicione sua chave a sua conta no GitHub, o comando abaixo copia sua chave para a memória e deixa pronto para colar no GitHub:

clip < ~/.ssh/id_rsa.pub

Depois, acesse sua conta no GitHub e vá nas configurações:




Clique em “SSH and GPG keys”.




Clique em “New SSH key”:




Adicione um título para identificação da sua chave (pois você pode ter mais de uma, de diferentes dispositivos) e cole a sua chave SSH, depois, confirme sua senha.




Pronto! 




https://help.github.com/articles/generating-a-new-ssh-key-and-adding-it-to-the-ssh-agent/
http://guides.beanstalkapp.com/version-control/git-on-windows.html

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Tunando sua Linha de Comando Windows

As vezes compramos computadores e pela praticidade dos drivers e outras coisas que já vem instaladas ou pela pouca familiaridade com o Linux não queremos mudar o nosso S.O., porém como desenvolvedores as vezes queremos usar alguns comandos do Linux para auxiliar algumas tarefas.

Passando por isso, encontrei duas ferramentas legais e que trabalham juntas para isso.

A primeira, chamada Scoop.sh, permite pesquisarmos e instalarmos coisas via linha de comando de forma muito fácil, semelhante o Linux.

O endereço para essa ferramenta é:


Para instalar, abra o PowerShell como administrador e digite os 2 comandos abaixo:

1.     Set-ExecutionPolicy RemoteSigned -scope CurrentUser
2.     iex(new-object net.webclient).downloadstring('https://get.scoop.sh')

Esse vídeo de demonstração também é encontrado no site do scoop:


         
O scoop funciona como um gerenciador de aplicações, ou seja, o que você instala com ele, ele mantém uma lista pra que você possa gerenciar: usar, atualizar, desinstalar, etc.

O comando scoop list  mostra o que você tem instalado. O comando scoop search nomeDeUmPrograma busca um programa no repositório e lista para você escolher o que vai instalar.

Então agora vamos instalar o utilitário que disponibiliza comandos do Linux para a linha de comando do Windows. O nome dessa ferramenta é busybox.

Você pode saber mais sobre esta ferramenta em:


Os comandos são:

1.      scoop search busybox
2.      scoop install busybox
3.      scoop list

Outras ferramentas que eu aconselho são openssh, nano, 7zip. Daí em diante basta ir instalando e usando o que precisar, como git, node, etc...

Espero ter ajudado, até a próxima!